O debate sobre a responsabilização das grandes empresas de tecnologia está ganhando novas dimensões com a proposta de lei que busca a adultização da internet. Essa iniciativa visa aumentar as obrigações dessas plataformas em relação à proteção dos usuários e à contenção de conteúdos prejudiciais. O secretário de uma das principais pastas envolvidas no processo destacou que a medida não apenas torna as big techs mais accountable, mas também fortalece a proteção do cidadão na era digital.
Com a crescente influência das redes sociais e demais serviços online na vida cotidiana, a implementação de regras mais rigorosas se faz cada vez mais necessária. As grandes empresas do setor têm um papel crucial na mediação de informações e interações sociais, o que lhes confere uma responsabilidade ainda maior na curadoria de conteúdos e na segurança dos dados dos usuários. A proposta de lei estabelece diretrizes que obrigam essas empresas a adotar práticas mais transparentes e proativas na prevenção da disseminação de desinformação e discursos de ódio.
Além disso, a nova legislação prevê mecanismos que garantem que os usuários tenham mais voz e controle sobre o que consomem digitalmente. Com isso, empodera-se o cidadão, que ganha direitos mais robustos em relação ao que publica e acessa nas plataformas. Uma das preocupações centrais do secretário é o impacto dessa adultização sobre grupos mais vulneráveis, que frequentemente estão expostos a riscos na internet, como crianças e adolescentes. A lei, portanto, visa criar um ambiente digital mais seguro, promovendo um espaço em que a liberdade de expressão seja respeitada, mas sem comprometer a integridade e o bem-estar dos usuários.
A iniciativa também visa fomentar um diálogo entre o governo e as empresas tecnológicas, buscando um entendimento e uma colaboração efetiva para a implementação das normas. A expectativa é que, ao exigir maior responsabilidade das big techs, o Brasil possa se posicionar como um exemplo na criação de um ambiente digital mais responsável e seguro. Com essa mudança, o país espera não apenas proteger seus cidadãos, mas também promover um uso mais ético e consciente das tecnologias digitais.
Com informações da EBC
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