A Polícia Federal negou veementemente ter realizado uma revista injustificada em três deputadas negras no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. O caso gerou grande repercussão e indignação nas redes sociais, pois as parlamentares foram abordadas de forma desrespeitosa e humilhante enquanto se dirigiam a Brasília para compromissos políticos.
As deputadas, que não tiveram seus nomes divulgados, relataram que foram abordadas de maneira truculenta pelos agentes da Polícia Federal, sofrendo revistas minuciosas e sendo submetidas a constrangimentos desnecessários. A situação chamou a atenção para o problema do racismo institucional e da violência policial contra a população negra no Brasil, resultando em um debate acalorado sobre o tratamento diferenciado dado pelas autoridades a pessoas negras.
Após a repercussão do caso, a Polícia Federal emitiu uma nota oficial negando as acusações e afirmando que as revistas foram realizadas em cumprimento aos protocolos de segurança do aeroporto. No entanto, as deputadas envolvidas contestaram essa versão e exigiram uma investigação rigorosa sobre o ocorrido, destacando a importância de combater o preconceito racial e garantir o respeito aos direitos humanos de todas as pessoas.
A denúncia das deputadas negras em Guarulhos evidenciou a necessidade de se promover a conscientização e a sensibilização das instituições públicas em relação à questão racial, buscando eliminar as práticas discriminatórias e garantir a igualdade de tratamento a todas as pessoas, independentemente de sua cor da pele. O episódio reacendeu o debate sobre o racismo estrutural na sociedade brasileira e a urgência de se promover mudanças para construir um país mais justo e igualitário para todos os cidadãos.
Com informações da EBC
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