A Polícia Federal concluiu que Adélio Bispo agiu sozinho no atentado contra Jair Bolsonaro em 2018, um mês antes das eleições presidenciais. Após investigações detalhadas, o inquérito que apurava a possível participação de outras pessoas no crime foi arquivado.
De acordo com o relatório divulgado pela PF nesta terça-feira (11), Adélio Bispo foi identificado como o único responsável pelo ataque, o qual resultou na prisão e condenação do agressor. O episódio ocorreu quando Bolsonaro realizava uma visita à cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais.
Após retomar as investigações para averiguar a existência de coparticipantes no atentado, a PF não encontrou indícios que confirmassem essa suspeita. Essa foi a terceira investigação realizada, sendo as anteriores em 2018 e 2020. Durante as diligências, foram realizadas buscas e apreensões para análise de equipamentos eletrônicos e documentos, porém não foram encontradas provas de envolvimento de outras pessoas.
Além disso, surgiram indícios de possíveis delitos relacionados a um dos advogados de defesa de Adélio Bispo, mas sem ligação direta com o atentado. O novo relatório, elaborado em resposta a pedidos do Ministério Público Federal, aguarda posicionamento do juízo para decisões futuras.
Essa conclusão reforça a versão de que Adélio atuou sozinho e descarta qualquer envolvimento de terceiros no planejamento ou execução do ataque. O caso foi encerrado pela Polícia Federal, não restando dúvidas sobre a autoria do crime. A investigação, apesar de minuciosa, não encontrou evidências que apontassem para uma conspiração mais ampla. É importante ressaltar a importância da apuração rigorosa de fatos dessa magnitude, visando a garantia da verdade e justiça em casos tão sensíveis como esse.
Com informações da EBC
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