Na última quarta-feira, os petroleiros do Brasil paralisaram suas atividades por 24 horas em protesto contra mudanças no teletrabalho e no Programa de Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A paralisação ocorreu em diversas unidades de produção de petróleo e refinarias espalhadas pelo país.
Os petroleiros alegam que as mudanças propostas pela Petrobras alteram de forma prejudicial as condições de trabalho dos funcionários. Entre as principais reivindicações estão a redução do valor da PLR e a imposição de jornadas de trabalho mais longas no regime de teletrabalho. Além disso, os trabalhadores criticam a falta de diálogo da empresa para negociar as alterações propostas.
Durante a paralisação, os petroleiros realizaram manifestações em frente às unidades de produção, distribuindo panfletos explicando os motivos do protesto e dialogando com os demais trabalhadores. As lideranças sindicais afirmaram que a mobilização foi necessária para pressionar a Petrobras a rever as mudanças propostas e a garantir melhores condições de trabalho para os funcionários.
A Petrobras, por sua vez, defende as alterações como necessárias para aumentar a eficiência e a produtividade da empresa. A estatal afirma que o teletrabalho é uma realidade que veio para ficar e que as mudanças propostas visam adequar as condições de trabalho à nova realidade do mercado.
Após a paralisação de 24 horas, ainda não houve um desfecho definitivo sobre as negociações entre os petroleiros e a Petrobras. As lideranças sindicais afirmam estar abertas ao diálogo para encontrar uma solução que seja satisfatória para ambas as partes. Enquanto isso, os trabalhadores seguem mobilizados e prontos para novas ações caso as reivindicações não sejam atendidas.
Com informações da EBC
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