A presença cada vez mais frequente de celulares nas escolas tem gerado debates entre educadores, pais e pesquisadores da área da educação. O uso desse aparelho durante as aulas tem se tornado motivo de preocupação, uma vez que pode interferir no processo de aprendizagem dos alunos.
Para muitos pesquisadores, a utilização do celular na escola não se restringe apenas ao período das aulas, mas também durante o recreio. Eles alertam que o uso excessivo desse dispositivo pode prejudicar a socialização entre os estudantes, que acabam optando por ficar isolados em seus próprios mundos virtuais em vez de interagirem pessoalmente uns com os outros.
Além disso, o uso do celular durante o recreio pode influenciar negativamente no desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais dos jovens, uma vez que eles deixam de praticar a comunicação face a face e a resolução de conflitos de forma mais direta.
Os pesquisadores também ressaltam que o uso do celular durante o recreio pode aumentar a exposição dos alunos a conteúdos inadequados para sua faixa etária, como jogos violentos e conteúdos impróprios nas redes sociais. Isso pode impactar negativamente na formação dos jovens, gerando comportamentos agressivos e prejudicando o seu desenvolvimento cognitivo e emocional.
Diante desse cenário, educadores e pais têm buscado estabelecer regras mais rígidas quanto ao uso de celulares nas escolas, tanto durante as aulas quanto nos momentos de recreio. A conscientização sobre os impactos negativos do uso excessivo desses dispositivos tem se tornado cada vez mais importante para garantir um ambiente escolar saudável e propício para o aprendizado e desenvolvimento integral dos estudantes.
Com informações da EBC
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