Durante uma conferência da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o Papa fez um pronunciamento contundente, denunciando o uso da fome como uma tática cruel em situações de conflito. Em sua fala, ele sublinhou a tragédia que a insegurança alimentar representa para milhões de indivíduos no mundo, reiterando que a fome não deve ser utilizada como um instrumento para manipular ou controlar populações.
O líder religioso apontou que, em diversas regiões afetadas por guerras e tensões políticas, a escassez de alimentos é frequentemente empregada como uma forma de coagir e desestabilizar comunidades inteiras. Essa estratégia não apenas agrava a miséria, mas também aprofunda a crise humanitária, resultando em sofrimento e desespero para aqueles que já estão vulneráveis. O apelo do Papa foi para que a comunidade internacional se una em esforços robustos para combater a fome e a desnutrição, enfatizando que políticas de segurança devem priorizar o bem-estar das pessoas, em vez de utilizá-las como peões em jogos de poder.
O Papa também ressaltou a importância de um compromisso global para garantir que todos tenham acesso a alimentos nutritivos e adequados, ressaltando que a verdadeira paz se constrói a partir da justiça social e do respeito à dignidade humana. Ele conclamou as nações presentes a trabalhar em conjunto para desenvolver estratégias eficazes que assegurem a segurança alimentar, mesmo em meio a crises.
Além disso, o Papa abordou a necessidade urgente de mitigar os efeitos das mudanças climáticas, que contribuem para a insegurança alimentar em diversas partes do mundo. Segundo ele, a crise climática agrava a situação, criando desafios adicionais para a produção agrícola e comprometendo a disponibilidade de recursos alimentares.
Assim, sua mensagem é um chamado à ação e à solidariedade global, enfatizando que a luta contra a fome deve ser uma prioridade inadiável, em busca de um futuro onde todos possam viver com dignidade e sem o temor da escassez.
Com informações da EBC
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