Padre Júlio Lancellotti, reconhecido por seu trabalho dedicado em prol das populações em situação de vulnerabilidade social, manifestou em recente declaração sua preocupação com o que considera uma tentativa de destruir a eficácia e a credibilidade da Pastoral do Povo da Rua. De acordo com o padre, essa situação representa uma grave ameaça ao trabalho realizado por ele e sua equipe, que há anos se empenham em oferecer apoio a pessoas em situação de rua, promovendo não apenas assistência social, mas também dignidade e acolhimento.
O sacerdote acredita que a origem dessa “conspiração” se liga a interesses que buscam minimizar a visibilidade das questões sociais que afligem os grupos marginalizados. Durante suas intervenções, padre Júlio tem enfatizado a importância da solidariedade e da empatia, ressaltando que o enfrentamento da pobreza e da exclusão social deve ser uma preocupação coletiva. Ele frisou que, enquanto a Pastoral continua a agir em defesa dos direitos dos mais necessitados, esforços deliberados para desestabilizar essa atuação podem ser percebidos no discurso de certos segmentos sociais e políticos.
A crítica é ainda direcionada a um clima de hostilidade que tem se intensificado, o que se reflete em uma falta de apoio efetivo por parte de algumas instituições públicas. O padre destaca que esse cenário prejudica gravemente as iniciativas que buscam proporcionar melhores condições de vida à população em situação de vulnerabilidade, perpetuando um ciclo de exclusão e desamparo.
Além de seu papel como líder religioso, padre Júlio também tem sido uma voz ativa em debates sobre políticas públicas, enfatizando que a solidariedade não é apenas uma questão moral, mas um aspecto imprescindível para a construção de uma sociedade mais justa. Ele indica que o fortalecimento da Pastoral do Povo da Rua é vital não apenas para a assistência imediata, mas para a transformação social a longo prazo. O desafio, segundo ele, é não permitir que as vozes dissonantes comprometam os avanços já conquistados na luta pelos direitos humanos no Brasil.
Diante disso, padre Júlio convoca a sociedade a se unir no enfrentamento desses desafios e reforça a necessidade de um diálogo construtivo que priorize as necessidades de quem mais sofre e se encontra à margem da sociedade.
Com informações da EBC
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