O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, destacou a importância da China no fortalecimento do multilateralismo, especialmente em um momento em que o mundo enfrenta múltiplos desafios interconectados. Em um cenário marcado por tensões geopolíticas, mudanças climáticas, pandemias e desigualdades sociais, Guterres enfatizou que o apoio da China é essencial para garantir a cooperação global.
Durante um evento recente, o secretário-geral expressou sua crença de que o papel da China como uma potência global é fundamental para a promoção de soluções eficazes e colaborativas. Ele ressaltou que a participação ativa do país nas discussões multilaterais é crucial para enfrentar crises globais que exigem intervenções coordenadas. Guterres pediu um compromisso renovado das nações, incluindo a China, para colaborarem em iniciativas que visem o desenvolvimento sustentável, a paz e a segurança internacional.
Além disso, Guterres mencionou o impacto das desigualdades que se intensificaram nas últimas décadas, e como essas questões exigem um diálogo constante entre as nações. Ele alertou que a fragmentação das relações internacionais pode comprometer esforços conjuntos para lidar com questões como a mudança climática, a segurança alimentar e a saúde pública. Assim, o multilateralismo se torna não apenas desejável, mas uma necessidade urgente.
A contribuição chinesa para as agendas globais poderia, segundo ele, ser um catalisador para um renascimento do multilateralismo. Ao se engajar ativamente em plataformas como a ONU, a China pode ajudar a facilitar compromissos entre diferentes países, impulsionando assim ações que beneficiem a todos. Guterres terminou seu discurso pedindo uma maior unidade entre as nações, salientando que a colaboração mútua é a chave para enfrentar os problemas que não conhecem fronteiras e que, se não forem tratados de maneira coletiva, poderão impactar negativamente o futuro de todos.
Diante desse panorama, a mensagem do secretário-geral revela não apenas a urgência da ação coletiva, mas também a responsabilidade compartilhada que cada nação, especialmente potências como a China, possui para o bem-estar global.
Com informações da EBC
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