A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou uma nova regulamentação voltada à publicidade digital de substitutos do leite materno, com o objetivo de proteger a saúde de bebês e fortalecer a amamentação. Essa medida surge em um contexto onde as práticas de marketing para produtos que substituem o leite materno têm se intensificado, especialmente nas plataformas digitais. A OMS observa que a promoção inadequada desses produtos pode levar a escolhas alimentares prejudiciais, comprometendo o bem-estar de crianças pequenas e, por consequência, a saúde pública como um todo.

A regulamentação é um esforço para coibir a propaganda agressiva e muitas vezes enganosa que pode influenciar a decisão de mães sobre a forma de alimentar seus filhos. A OMS enfatiza que o aleitamento materno é insubstituível, especialmente durante os primeiros seis meses de vida, período crucial para o desenvolvimento saudável das crianças. Durante esse tempo, o leite materno fornece todos os nutrientes necessários e ajuda no fortalecimento do sistema imunológico, além de criar um vínculo importante entre mãe e filho.

A nova diretriz também se alinha ao compromisso da OMS de promover práticas que favoreçam a amamentação, garantindo que as mães tenham acesso a informações corretas e suporte adequado. Isso inclui a criação de campanhas educativas que incentivem a amamentação e a disseminação de dados sobre os benefícios do leite materno, contrastando com as mensagens de marketing que promovem produtos substitutos.

Além disso, a OMS reafirma a responsabilidade das empresas em promover seus produtos de maneira ética e transparente, respeitando o direito das mães de fazerem escolhas informadas. A regulamentação visa garantir um ambiente em que as mães sintam-se apoiadas em sua decisão de amamentar, sem pressões externas que possam levá-las a optar por alternativas menos saudáveis.

Em resumo, a iniciativa da OMS representa um passo significativo na luta pela proteção da saúde infantil, visando não apenas a regulamentação da propaganda, mas também a educação e o empoderamento das mães, fundamentais para a promoção do aleitamento materno em todo o mundo.

Com informações da EBC
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