No último fim de semana, diversas manifestações ocorreram em várias capitais do Brasil, reunindo milhares de pessoas que se opuseram à proposta de anistia e à chamada “PEC da blindagem”. Os protestos, organizados por um conjunto de grupos sociais e políticos, visaram expressar a insatisfação da população com medidas que, segundo os manifestantes, podem enfraquecer o combate à corrupção e à impunidade no país.
As manifestações tiveram um caráter pacífico, embora a atmosfera nos locais de agitação fosse de grande fervor. Os participantes expuseram faixas e cartazes com mensagens contundentes, repletas de críticas aos parlamentares que defendem a aprovação das emendas que favorecem a proteção de agentes públicos e possíveis casos de corrupção. A mobilização abrangeu, entre outras cidades, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Salvador, onde os cidadãos se uniram em coro contra a percepção de que a justiça poderia estar sendo comprometida por interesses pessoais e políticos.
Os organizadores destacaram a importância da participação cidadã e da discussão sobre a ética na política, apontando que a anistia a crimes cometidos por agentes públicos poderia abrir precedentes perigosos para uma nova onda de corrupção. Durante os atos, também houve espaço para debates sobre a necessidade de maior transparência nas ações governamentais e na atuação do Legislativo. Os manifestantes reivindicaram não apenas a rejeição da proposta, mas também uma agenda positiva que priorize a reforma política e o fortalecimento das instituições democráticas.
Além da pauta central, os protestos serviram como um termômetro do descontentamento popular com a situação política atual, refletindo a ansiedade da população em relação à estabilidade e à ética no exercício da política. As vozes se uniram em um apelo por responsabilidade e comprometimento por parte de seus representantes, enfatizando que a luta por um Brasil mais justo e transparente deve ser uma prioridade inegociável.
Com informações da EBC
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