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MPF cobra Banco do Brasil por reparação de apoio à escravidão em 2024.

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O Ministério Público Federal (MPF) está cobrando do Banco do Brasil uma reparação de cerca de R$800 milhões por seu suposto envolvimento no financiamento de fazendas ligadas ao trabalho escravo. A instituição financeira é acusada de conceder empréstimos a fazendeiros com histórico de manter trabalhadores em condições análogas à escravidão.

De acordo com investigações do MPF, o Banco do Brasil teria financiado diversas propriedades rurais que foram autuadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego por submeter trabalhadores a condições degradantes e jornadas exaustivas. Além disso, alguns desses empreendimentos também teriam sido alvo de resgates de trabalhadores em situação de trabalho escravo.

Para o MPF, o Banco do Brasil teria violado princípios constitucionais e a legislação brasileira ao financiar atividades econômicas que desrespeitam os direitos humanos e perpetuam a escravidão contemporânea. A instituição financeira é considerada cúmplice dos fazendeiros que se beneficiaram dos empréstimos para manter práticas ilegais em suas fazendas.

A cobrança da reparação milionária visa não apenas compensar os danos causados aos trabalhadores explorados nessas fazendas, mas também responsabilizar o Banco do Brasil por seu papel no ciclo perverso da escravidão moderna. O MPF ressalta a importância de as instituições financeiras adotarem medidas rigorosas de controle e fiscalização para evitar que recursos financeiros sejam utilizados para financiar atividades que atentam contra os direitos humanos.

Atualmente, o caso está em andamento e o Banco do Brasil ainda não se manifestou publicamente sobre a cobrança da reparação. A expectativa é que a instituição financeira seja responsabilizada pelos danos causados pela sua suposta contribuição para a manutenção do trabalho escravo no país.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC

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