O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania anunciou recentemente a destinação de R$ 8,5 milhões em ações voltadas para a população LGBTQIA+. O anúncio foi feito em São Paulo pelo ministro Silvio Almeida, que detalhou os programas e projetos da Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, como parte do cumprimento do Plano Plurianual (PPA) 2024-2027. Essas iniciativas representam um importante investimento para os anos de 2023 e 2024, visando promover a dignidade, o respeito e a cidadania para essa comunidade historicamente discriminada.
Durante o evento realizado na Fundacentro, o ministro enfatizou a importância de garantir os direitos da comunidade LGBTQIA+ como uma causa fundamental do povo brasileiro. Ele ressaltou que o papel do governo e do Estado é assegurar a igualdade e combater a discriminação e a violência contra essas pessoas. Segundo o ministro, a comunidade LGBTQIA+ no Brasil tem sido muitas vezes esquecida e negligenciada, sendo dever de todos os gestores públicos agir em prol desses indivíduos.
Dentre as ações apresentadas, destacam-se o repasse de recursos para casas de acolhimento, o projeto-piloto de trabalho digno e geração de renda e o Programa Nacional de Enfrentamento à Violência e de Promoção de Direitos Humanos nos territórios do Campo, das Águas e das Florestas. Essas iniciativas visam não apenas combater a discriminação e a violência, mas também promover a inclusão social e econômica dessas pessoas.
Em meio às comemorações do Mês do Orgulho LGBTQIA+, o ministério reforça o compromisso de promover políticas públicas inclusivas e de combater a discriminação em todas as esferas da sociedade. Esses investimentos representam um passo importante rumo à construção de uma sociedade mais justa e igualitária para todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero. O apoio do governo e a implementação de programas como esses são fundamentais para garantir os direitos e a dignidade da comunidade LGBTQIA+ no Brasil.
Com informações da EBC
Fotos: © Marcelo Camargo/Agência Brasil / EBC
