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Ministério Homologa Tombamento do Prédio do DOPS no Rio, Reforçando Memória e Direitos Humanos

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O Ministério da Justiça e Segurança Pública anunciou a homologação do tombamento definitivo do edifício que abrigou o antigo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) no Rio de Janeiro. Este significativo ato de preservação é parte de um esforço mais amplo do governo brasileiro para reconhecer e preservar a memória histórica dos abusos de direitos humanos durante o período da ditadura militar, que durou de 1964 a 1985.

O DOPS, uma instituição emblemática da repressão estatal, foi responsável por inúmeras prisões, torturas e desaparecimentos forçados durante um dos períodos mais sombrios da história recente do Brasil. O tombamento do prédio, localizado na Avenida Professor Pereira Reis, é um passo importante para garantir que esses eventos não sejam esquecidos e para educar as futuras gerações sobre os impactos nefastos da opressão e da violência institucional.

O ato de tombamento é mais do que uma simples preservação física; ele representa um compromisso com a justiça, a memória e a verdade. O prédio, que atualmente abriga o Centro Cultural dos Correios, será mantido como um espaço de reflexão e aprendizado sobre as violências que marcaram a história do país. O ministro da Justiça destacou que essa iniciativa visa promover a reparação simbólica às vítimas e seus familiares, além de garantir à sociedade um espaço para a reflexão crítica sobre as consequências da repressão e da violação dos direitos humanos.

Além disso, o fato do DOPS ser incluído no rol de bens considerados de valor histórico e cultural pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) contribui para a proteção legal do imóvel. Essa medida deve incentivar a realização de projetos educativos e culturais que abordem temas relativos aos direitos humanos, buscando conscientizar a população sobre as lições do passado.

O tombamento também pode servir como um estímulo para outras iniciativas semelhantes em diferentes regiões do país, onde ainda existem estruturas ligadas aos regimes de opressão. Em suma, esta homologação é um marco que fortalece o compromisso do Brasil em promover uma cultura de direitos humanos e a não repetição de erros do passado.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC

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