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Ministério da Agricultura discute avanços na logística para fortalecer escoamento de produtos na Amazônia

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Nos últimos meses, o desenvolvimento de um diagnóstico amplo e regionalizado tem sido essencial nas discussões relacionadas ao Plano Nacional de Logística (PNL) 2050. Um ciclo nacional de encontros foi concluído em Belém, no Pará, onde autoridades, especialistas e representantes do setor produtivo se reuniram para discutir os desafios e as oportunidades relativas ao transporte e à infraestrutura na região Norte do Brasil.

O PNL 2050 é fruto de um processo contínuo de planejamento fundamentado em dados e metodologias robustas. A região Norte destaca-se pela necessidade de melhorar a conectividade, uma vez que suas características geográficas exigem um sistema logístico diversificado que contemple rios, rodovias e ferrovias. A multimodalidade é considerada crucial para o escoamento das cargas e para a interligação das comunidades, especialmente aquelas que vivem em áreas ribeirinhas.

A importância econômica da região Norte vem crescendo, com uma previsão de crescimento de 2,6% no primeiro semestre de 2025, superando a média nacional de 2,5%. Esse crescimento evidencia a região como um eixo estratégico para exportações, principalmente pelo Arco Norte. Até 2030, espera-se que o corredor logístico, que integra diversos modais de transporte, responda por uma parte significativa das exportações de produtos como soja e milho.

Manaus, por exemplo, é um polo industrial que gerou mais de R$ 21 bilhões em faturamento até outubro e emprega cerca de 130 mil pessoas. Com uma população de aproximadamente 17 milhões de habitantes, a região apresenta um sistema logístico singular que demanda investimentos em integração para maximizar seu potencial.

Ainda que a região contribua com 6,3% da produção nacional de grãos, enfrenta limitações que prejudicam sua competitividade. O Ministério dos Transportes, consciente desses desafios, tem promovido investimentos estruturantes para melhorar a integração e o escoamento da produção local.

Um dos projetos prioritários é a Ferrogrão, uma ferrovia que conectará Sinop, no Mato Grosso, a Miritituba, no Pará. Com um investimento estimado de R$ 33,3 bilhões, a Ferrogrão terá uma capacidade projetada de transporte de até 66 milhões de toneladas por ano e está prevista para ser leiloada em setembro de 2026.

Além disso, o planejamento de longo prazo tem sido um foco importante. O ciclo de debates realizados em várias capitais brasileiras envolveu representantes dos modais rodoviário, ferroviário, aeroportuário e hidroviário, os quais contribuíram com diagnósticos que apontam oportunidades de inovação e eficiência na infraestrutura nacional.

O PNL 2050 será o primeiro plano a ser formulado sob as diretrizes do Planejamento Integrado de Transportes (PIT), com o intuito de aumentar a competitividade do Brasil, reduzir desigualdades regionais e apoiar decisões estratégicas de longo prazo. Com a conclusão dessa série de encontros, o próximo passo será a colaboração com órgãos do Executivo, entidades do setor produtivo e representantes da sociedade civil, buscando consequências concretas para a infraestrutura brasileira.

Com informações e Fotos do Ministério dos Transportes

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