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Milícias no DF: Bruno Paes Manso analisa origem e futuro em debate com Demori

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Em um recente debate sobre o papel das milícias no Brasil, o especialista Bruno Paes Manso trouxe à tona uma análise profunda das origens e do futuro desse fenômeno, especialmente no contexto do estado de Direitos Humanos. De acordo com Manso, as milícias começaram a emergir nas últimas décadas como uma resposta a problemas de segurança pública, inicialmente se apresentando como um suposto “protetor” da comunidade frente ao crime organizado. No entanto, esses grupos acabaram se tornando um verdadeiro desafio às instituições legais.

Os estudos do pesquisador revelam que as milícias estão enraizadas em uma complexa rede de interesses que mistura corrupção, práticas clandestinas e um ciclo vicioso de violência. Manso destaca que, embora a ideia de proteção possa ter sido atraente para muitas comunidades, a realidade se mostrou muito mais sombria. As milícias, que se autodenominam “guardiãs” de suas áreas, frequentemente se envolvem em extorsão, tráfico de drogas e até mesmo assassinatos, transformando-se em verdadeiras organizações criminosas.

Enquanto isso, a resposta do Estado tem sido lenta e, muitas vezes, ineficaz. A falta de uma ação policial assertiva e a corrupção dentro das próprias forças de segurança têm contribuído para a consolidação dessas milícias. Para Manso, a compreensão desse fenômeno é essencial para desenvolver políticas públicas que possam efetivamente enfrentar o problema, uma vez que a militarização da resposta ao crime não tem se mostrado suficiente.

Chegando a um ponto crucial, o especialista aponta que o futuro das milícias depende de uma reavaliação do nosso compromisso com a justiça social e com os direitos humanos. Em sua visão, é vital que o Estado assuma a responsabilidade de proteger os cidadãos, não apenas de uma forma punitiva, mas através da construção de um ambiente seguro e justo que realmente elimine as raízes da violência. Portanto, o desafio que se coloca para a sociedade é encontrar formas eficazes de desmantelar essas estruturas de poder paralelo que ameaçam a ordem social e a democracia.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC

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