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Método Wolbachia combate aedes em cidades da bacia do Paraopeba contra arboviroses.

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O método Wolbachia, que visa combater o Aedes aegypti e suas doenças transmissíveis, como a dengue, zika e chikungunya, está sendo implementado em cidades da bacia do Paraopeba. Essa iniciativa tem o objetivo de reproduzir mosquitos não transmissores dessas arboviroses, visando reduzir a incidência dessas doenças nas áreas afetadas pelo rompimento da barragem de Brumadinho, em Minas Gerais, em janeiro de 2019.

A proposta consiste em liberar mosquitos com a bactéria Wolbachia, que se reproduzirão com os mosquitos locais, gerando uma nova população de insetos não transmissores. Essa ação é uma forma de compensação pelos danos causados pelo desastre ambiental e social ocorrido na região. Resultados positivos do método foram observados em outros países, como Indonésia, Austrália, Vietnã e Colômbia, com reduções significativas nos casos de dengue.

No Brasil, o método foi implementado com sucesso em Niterói, onde houve uma diminuição de 69% nos casos de dengue, além de quedas nos casos de zika e chikungunya. Em Petrolina, Pernambuco, a estratégia foi o uso de ovos contaminados com Wolbachia, resultando em proteção contra as arboviroses. No entanto, é importante ressaltar que o método Wolbachia deve ser considerado como uma estratégia complementar no combate ao Aedes, e não como a única forma de controle.

É fundamental que as autoridades governamentais e a população em geral se conscientizem da importância de adotar medidas preventivas, como a vacinação, o manejo adequado dos criadouros do mosquito e a participação ativa na eliminação de focos de proliferação do Aedes aegypti. Mais de 80 cidades já demonstraram interesse em se juntar a essa iniciativa, evidenciando a relevância do método Wolbachia no combate às arboviroses.

Em suma, a implementação desse método inovador nas cidades da bacia do Paraopeba representa uma esperança na redução da incidência de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti e reforça a importância da colaboração entre instituições, governos e sociedade para enfrentar esse desafio de saúde pública de forma eficaz e sustentável.

Com informações da EBC
Fotos: © shammiknr/Pixabay / EBC

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