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Mês de junho em São Paulo registra maior secura em quase três décadas.

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São Paulo enfrenta um dos meses de junho mais secos dos últimos 29 anos. Com menos de um milímetro de chuva registrado até o momento, a capital paulista já completa 22 dias consecutivos de tempo seco. Essa quantidade de chuva representa apenas 1% da média esperada para o mês, que é de aproximadamente 50 milímetros, de acordo com o Centro de Gerenciamento do Clima (CGE), responsável pelas medições desde 1995.

A situação tende a se agravar nos próximos dias, uma vez que uma massa de ar seco permanece estacionada sobre a região central do Brasil, o que inibe a formação de nuvens. Segundo os meteorologistas, a previsão do Climatempo indica que o tempo seco persistirá nas próximas duas semanas, com temperaturas máximas podendo chegar a 31 graus na próxima segunda-feira, dia 24 de junho.

Diante da baixa umidade relativa do ar, que pode variar entre 20% e 30%, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta para possíveis problemas de saúde decorrentes desse tempo seco. Entre eles estão garganta irritada, sangramento nasal, doenças respiratórias como rinite e asma, dor de cabeça, sensação de areia nos olhos e pele ressecada.

Para lidar com esses efeitos adversos, é aconselhável evitar atividades físicas e trabalhos ao ar livre no período entre as 10h e as 16h, umidificar o ambiente por meio de vaporizadores, toalhas molhadas e recipientes com água, permanecer em locais protegidos do sol sempre que possível e manter-se bem hidratado, ingerindo bastante água. São medidas simples, porém essenciais para minimizar os impactos desse período de seca intensa em São Paulo.

Com informações da EBC
Fotos: © Rovena Rosa/Agência Brasil / EBC

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