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Mercado financeiro prevê manutenção de taxa de juros em 10,5% ao ano esta semana.

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O mercado financeiro está na expectativa pela decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) em relação à taxa básica de juros, a Selic, nesta semana. As instituições financeiras consultadas pelo BC apontam para a probabilidade de que a taxa seja mantida em 10,5% ao ano. Essa previsão está presente no Boletim Focus, pesquisa divulgada semanalmente pelo BC com projeções dos principais indicadores econômicos.

Na última reunião do Copom, ocorrida em maio, houve a sétima redução consecutiva da taxa, chegando a 10,5% ao ano. No entanto, a velocidade desse corte diminuiu, uma vez que de agosto de 2020 a março de 2021, o Copom reduzia os juros em 0,5 ponto percentual a cada reunião, enquanto no último encontro, a redução foi de 0,25 ponto percentual.

Os membros do Copom demonstraram preocupação com as expectativas de inflação acima da meta e, diante de um cenário macroeconômico mais desafiador do que o previsto, não previram novos cortes na taxa Selic. A ata da última reunião indica que futuros ajustes na taxa serão determinados pelo compromisso do BC em convergir a inflação à meta.

A Selic é o principal instrumento do BC para alcançar a meta de inflação. Quando a taxa é aumentada, a intenção é conter a demanda aquecida, o que reflete nos preços, pois juros mais altos aumentam o custo do crédito e incentivam a poupança. No entanto, outros fatores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas, também influenciam os juros definidos pelos bancos.

Com a redução da Selic, o crédito tende a ficar mais barato, estimulando a produção e o consumo, mas isso pode dificultar o controle da inflação e estimular a atividade econômica. Antes do ciclo de alta, a Selic chegou a 2% ao ano, o nível mais baixo da série histórica, em resposta à contração econômica causada pela pandemia.

As projeções do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) têm aumentado, com expectativas de 3,96% para 2024 e 3,8% para 2025. Para o PIB, as instituições financeiras projetam um crescimento de 2,08% este ano, enquanto a previsão para o câmbio é de R$ 5,13 para o fim de 2024. No geral, as expectativas apontam para um cenário econômico em que é necessária uma cautela contínua para garantir o equilíbrio financeiro e o controle da inflação.

Com informações da EBC
Fotos: © Rafa Neddermeyer/Agência Brasil / EBC

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