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Marina Silva classifica PL da devastação como golpe mortal ao agronegócio e ao meio ambiente

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A Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, expressou sua profunda preocupação em relação ao Projeto de Lei que visa a flexibilização das normas para o uso de áreas devastadas na Amazônia. Durante uma recente declaração, ela classificou essa proposta como um verdadeiro “tiro no pé” para o agronegócio. Para Marina, a aprovação desse PL não apenas compromete os esforços de conservação ambiental, mas também coloca em risco a própria sustentabilidade do setor agrícola brasileiro.

Segundo a ministra, a iniciativa legislativa favoreceria atividades que levam à degradação dos ecossistemas, o que pode resultar em consequências catastróficas tanto para o meio ambiente quanto para a economia rural a longo prazo. Marina enfatizou que a degradação da Amazônia não é apenas uma questão de proteção ambiental, mas uma preocupação que afeta diretamente a viabilidade da produção agrícola no Brasil. Ela lembrou que a preservação da floresta é fundamental para garantir a qualidade do solo e a disponibilidade de água, elementos essenciais para a agricultura.

A ministra também destacou a importância da imagem do Brasil no mercado internacional. O desmatamento e a perda de biodiversidade podem prejudicar a reputação do país, afastando investidores e consumidores conscientes em busca de produtos sustentáveis. Marina afirmou que, se o Brasil deseja se manter competitivo nas cadeias globais de produção, é imprescindível que adote práticas que harmonizem a produtividade agrícola com a conservação ambiental.

Além disso, Marina Silva fez um apelo à sociedade e aos legisladores para que repensem a aprovação do PL. Ela acredita que é possível encontrar alternativas que promovam o desenvolvimento econômico sem sacrificar o meio ambiente. A ministra ressaltou que a verdadeira inovação no agronegócio deve alinhar-se com ações ambientais que garantam um futuro mais sustentável. Em sua visão, um agronegócio responsável e consciente não é apenas possível, mas também necessário, para assegurar que as próximas gerações herdem um país abundante em recursos naturais e com um ambiente saudável.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC

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