Uma madeireira localizada em Santa Catarina divulgou a decisão de implementar férias coletivas para seus funcionários, como resultado direto da recente imposição de tarifas elevadas pelos Estados Unidos sobre a madeira brasileira. A empresa, que há anos desempenha um papel fundamental na exportação de produtos de madeira, está enfrentando desafios significativos em decorrência da nova política tarifária.
As tarifas aplicadas pelos norte-americanos, que alcançam até 25% sobre a madeira proveniente do Brasil, têm gerado um impacto profundo no mercado. Esta situação não apenas dificulta a competitividade das empresas brasileiras no exterior, mas também tem potencial para ameaçar a sustentabilidade econômica das fábricas do setor. A madeireira em questão, que já vinha enfrentando oscilações no mercado, viu a necessidade de reduzir custos e readequar suas operações. Assim, a decisão de promover férias coletivas foi tomada como uma medida de contenção diante da incerteza que paira sobre o setor.
A empresa mencionou que as férias coletivas se estenderão por um período determinado e envolvem todos os colaboradores. Essa estratégia é vista como uma alternativa para evitar demissões e assegurar que a equipe mantenha sua infraestrutura operacional. De acordo com a administração, é fundamental manter a esperança de que a situação se normalize e que o ambiente favorável ao comércio exterior seja restabelecido em breve.
Além disso, o setor madeireiro brasileira é um dos maiores fornecedores de madeira para os mercados internacionais, e essa política protecionista dos EUA pode ter consequências sérias não apenas para as empresas, mas também para o emprego e a economia local. Especialistas alertam que, se essa situação permanecer, mais empresas poderão se ver forçadas a tomar medidas semelhantes, refletindo uma tendência preocupante no cenário econômico.
Os trabalhadores da madeireira estão apreensivos com a intranquilidade do panorama, uma vez que as férias coletivas trazem incertezas sobre o retorno e a continuidade do trabalho em um setor já fragilizado. Enquanto isso, os líderes setoriais aguardam desdobramentos futuros e possíveis intervenções que possam mitigar os desafios impostos por essa tributação severa.
Com informações da EBC
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