Em março, o Banco do Nordeste (BNB) alcançou um marco significativo ao realizar o segundo leilão de recompra das cotas escriturais do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor). O evento, ocorrido na B3 S/A, registrou um desembolso de R$ 996 milhões, resultando na recompra de mais de 939 bilhões de cotas ao preço de R$ 1,06 por lote de mil unidades. Essa operação de recompra surgiu como uma oportunidade para empresas que possuíam interesse em vender suas cotas de volta ao Finor, proporcionando-lhes uma liquidez desejada.
Após a transação e descontadas as despesas necessárias, aproximadamente R$ 816 milhões foram incorporados ao Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE). Esses recursos são de extrema importância, visto que serão direcionados para o financiamento de diversos empreendimentos e obras na região do Nordeste, gerando emprego e impulsionando o desenvolvimento sustentável local. A quantia destinada ao FDNE reflete a diferença entre o valor pago aos cotistas e o valor patrimonial das cotas que estavam em circulação.
Antônio Jorge Pontes Guimaraes Junior, o diretor de Ativos de Terceiros do BNB, ressaltou a eficácia da operação. Ele destacou que a recompra abrangeu 85,4% das cotas ofertadas, atendendo a maioria dos investidores que buscavam liquidar suas posições. O sucesso desse leilão reforça não apenas a eficiência do Banco do Nordeste na administração de incentivos fiscais, mas também evidencia o compromisso da instituição com o progresso sustentável da região.
Os montantes colocados à disposição do FDNE terão um papel crucial no financiamento de projetos estratégicos, contemplando áreas como infraestrutura, energia renovável, inovação tecnológica e desenvolvimento urbano. A expectativa é que esses recursos deem um impulso significativo à inovação e à modernização, ao mesmo tempo em que promovem a criação de empregos e a geração de renda. Assim, o BNB, por meio dessa operação, contribui de forma concreta para o fortalecimento econômico do Nordeste, buscando sempre alinhar desenvolvimento com sustentabilidade.
Com informações do Banco do Nordeste – BNB
Fotos: BNB