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Lei Áurea e centenário de Rubem Fonseca: marcos históricos em destaque

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No dia 13 de maio, celebramos uma data de grande importância histórica para o Brasil: a assinatura da Lei Áurea, que aboliu a escravidão no país em 1888. Este evento não apenas simboliza a libertação de milhões de pessoas, como também marca uma transformação social que reverberou ao longo da nossa história. A lei, sancionada pela Princesa Isabel, representa um dos pontos culminantes da longa luta por liberdade e igualdade que envolveu abolicionistas, líderes sociais e a população escravizada que, por décadas, resistiu de diversas formas ao sistema opressor. Assim, o dia é ocasião para reflexões sobre os avanços e os desafios que persistem na busca pela igualdade racial e pela autonomia dos descendentes de escravizados.

Ao mesmo tempo, o dia 13 de maio também é especial por marcar 100 anos do nascimento de um dos mais influentes escritores brasileiros do século XX, Rubem Fonseca. Conhecido por suas narrativas envolventes e personagens complexos, Fonseca deixou um legado literário que continua a ressoar entre leitores contemporâneos. Suas obras exploraram temas como a vida urbana e a violência, revelando as nuances da condição humana em um Brasil marcado por contradições. O autor venceu diversos prêmios e sua prosa impactante ajudou a consolidar a literatura brasileira no cenário mundial, destacando-se especialmente na forma como aborda o cotidiano e as relações interpessoais.

A data de hoje, portanto, não apenas remete a um marco na história da abolição, mas também nos invita a refletir sobre a importância da literatura e da arte na formação da identidade nacional. As obras de Rubem Fonseca, assim como o legado da luta pela liberdade, nos fazem questionar o presente e a construção de um futuro mais justo e igualitário. Momentos como esses nos lembram que a história é feita de lutas contínuas e que a literatura tem um papel fundamental em registrar, interpretar e questionar essas narrativas ao longo do tempo. Celebrar esses dois eventos no mesmo dia nos instiga a pensar sobre a liberdade, a resistência e a capacidade da arte de iluminar a realidade social.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC

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