A Justiça do Rio de Janeiro manteve a condenação da deputada Lucinha por peculato. A parlamentar foi acusada de desviar dinheiro público enquanto exercia o cargo de vereadora no município de Campos dos Goytacazes, entre os anos de 2016 e 2019.
De acordo com a decisão judicial, Lucinha desviou cerca de R$ 1 milhão dos cofres públicos através de fraudes em licitações e contratos superfaturados durante sua gestão na Câmara Municipal. Além disso, a deputada também foi denunciada por utilizar parte dos recursos desviados para benefício próprio, como compra de imóveis e veículos de luxo.
O esquema de corrupção montado pela parlamentar foi descoberto após uma investigação do Ministério Público, que encontrou indícios de enriquecimento ilícito e movimentações financeiras suspeitas em contas bancárias ligadas a Lucinha. Durante o processo, a deputada tentou se defender alegando inocência e alegando perseguição política, porém as provas apresentadas foram contundentes e levaram à sua condenação.
A condenação de Lucinha por peculato chamou a atenção da opinião pública e da classe política, que se mostraram indignadas com mais um caso de corrupção envolvendo um membro do Legislativo. Muitos cidadãos exigiram punições mais severas para parlamentares corruptos, visando coibir práticas ilícitas e garantir a integridade do dinheiro público.
Após a manutenção da condenação pela Justiça, a deputada Lucinha teve seus direitos políticos suspensos e foi determinada sua inelegibilidade por um período de 10 anos. Além disso, a parlamentar terá que devolver o montante desviado aos cofres públicos e enfrentar as penalidades previstas na legislação brasileira para crimes de corrupção.
Dessa forma, a condenação de Lucinha por peculato serve como um alerta para outros políticos corruptos que desejam se beneficiar do cargo público em detrimento da sociedade. A justiça brasileira está cada vez mais atenta e menos tolerante com práticas ilícitas, buscando garantir a transparência e a honestidade na gestão dos recursos públicos.
Com informações da EBC
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