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Ipea sugere taxação sobre super-ricos para cobrir dívidas climáticas do Brasil

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O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apresentou uma proposta inovadora para abordar as questões relacionadas às mudanças climáticas e suas consequências financeiras. A sugestão gira em torno da criação de uma taxa específica que incidiria sobre os mais ricos do país. O objetivo principal é utilizar esses recursos para quitar parte das dívidas climáticas que o Brasil enfrenta, além de promover políticas de desenvolvimento sustentável.

O raciocínio por trás dessa iniciativa é que os super-ricos, que frequentemente acumulam uma grande quantidade de riquezas, têm um papel significativo nas emissões de gases de efeito estufa. A ideia é, portanto, que a implementação dessa taxa possa contribuir para uma redistribuição de renda, ajudando a financiar projetos de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. Isso incluiria investimentos em energias renováveis, reforestamento e infraestrutura resiliente, que são essenciais para a proteção do meio ambiente e da sociedade.

A proposta se torna ainda mais relevante diante do cenário global em que o Brasil se posiciona. O país tem responsabilidades climáticas que incluem não apenas a redução de suas emissões, mas também o cumprimento de compromissos internacionais que exigem ações concretas e eficazes. O financiamento dessas ações ainda é um ponto crítico, e a tributação dos mais abastados pode ser um caminho viável para garantir que os recursos necessários estejam disponíveis.

Além disso, a medida poderia provocar um debate mais amplo sobre a responsabilidade dos diferentes setores da sociedade frente à crise climática. O Ipea argumenta que os super-ricos, ao contribuírem com uma fatia de seus recursos para essa causa, estariam ajudando a mitigar impactos que afetam toda a população, especialmente os mais vulneráveis.

A proposta, portanto, traz à tona a necessidade de um diálogo urgente e eficaz sobre como financiar o combate às mudanças climáticas, enfatizando a importância da justiça social nesse contexto. Atributos como equidade e sustentabilidade devem ser considerados em qualquer estratégia que vise a construção de um futuro mais justo e ambientalmente responsável.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC

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