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Investimentos em estradas do Paraná podem impulsionar produção e exportação de café

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Pela manhã, muitos brasileiros iniciam o dia com uma xícara de café quentinho, que se tornou o combustível preferido para as atividades do cotidiano. O Brasil destaca-se como o maior produtor e o segundo maior consumidor mundial da bebida, apenas atrás dos Estados Unidos. A maior parte dos grãos que abastece tanto o mercado interno quanto o externo vem do estado do Paraná, cultivados pelas mãos dedicadas de agricultores locais.

Um dos cafeicultores, Orlando Brame, enfatiza a importância do seu trabalho na lavoura, onde se esforça para garantir a subsistência de sua família. “Nossa luta é para conseguir um retorno que nos permita viver com dignidade. Ser agricultor também é ser empresário. É fundamental gerir bem as entradas e saídas da produção”, explica Brame. Em meio a esse cenário, ele considera que a melhoria das rodovias, em especial a BR-376, essencial para o transporte dos grãos, representa uma oportunidade de aumentar a rentabilidade de sua produção.

Na quinta-feira (23), ocorreu um leilão que promoveu a concessão de diversas rodovias, incluindo a BR-376. Além dela, as BRs 272 e 369 e várias PRs também passarão a ser administradas pela iniciativa privada. Com isto, um total de 627 quilômetros de estradas será melhorado, com um investimento de R$ 18,17 bilhões, com o objetivo de ampliar a eficiência logística para o escoamento dos insumos e produtos das fazendas.

Desde sua introdução no Brasil em 1727, a cultura do café evoluiu e se tornou uma das bases da economia nacional. Somente em 2024, as exportações de café para os Estados Unidos alcançaram 7,6 milhões de sacas. É importante destacar que cerca de 85% dos grãos são transportados por caminhões, o que faz da infraestrutura rodoviária um elemento crucial para o sucesso do setor.

Melhorias nas vias não são apenas vantajosas para os produtores, mas também para os caminhoneiros que realizam o transporte. Luciano Daros, um caminhoneiro que trafega as estradas do Paraná, comenta sobre os custos operacionais e os desafios enfrentados nas estradas, como buracos e falta de sinalização. “Os custos com pedágio, combustível e manutenção se acumulam”, alerta.

No entanto, a expectativa é de que o recente leilão traga melhorias significativas, inclusive a construção de novos Pontos de Parada e Descanso (PPDs), que proporcionarão condições adequadas para os motoristas. Ademir Ribeiro, outro caminhoneiro, ressalta a importância desses espaços, que garantem segurança e conforto durante as viagens. “Ter um lugar adequado para descansar é vital, não só para nós, mas para a eficiência do transporte”, conclui.

As iniciativas em relação à infraestrutura viária são passos fundamentais para promover não apenas o crescimento do setor cafeeiro, mas também melhores condições de trabalho e dignidade para todos os envolvidos no processo.

Com informações e Fotos do Ministério dos Transportes

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