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Indígenas do mundo exigem protagonismo nas ações climáticas durante a COP30 em Brasília

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Na COP30, um dos eventos climáticos mais relevantes do planeta, as comunidades indígenas do mundo inteiro se reúnem para exigir uma voz central nas discussões sobre ação climática. A presença e o envolvimento desses povos são fundamentais, considerando que suas práticas tradicionais e conhecimentos ancestrais têm uma relação histórica com a preservação ambiental e a conservação da biodiversidade.

Os representantes indígenas destacam a necessidade urgente de integrar seus saberes nas políticas climáticas, ressaltando que são frequentemente os mais afetados pelas mudanças climáticas, apesar de serem os melhores guardiões das florestas e ecossistemas. A luta dessas comunidades não se limita apenas à preservação de seus territórios, mas também abrange a defesa de seus direitos, identidade cultural e modos de vida.

Na conferência, as lideranças indígenas enfatizam que as decisões tomadas em fóruns internacionais devem considerar a justiça climática e os direitos humanos. Insistem que as vozes desses povos tradicionais são fundamentais para traçar soluções eficazes que respeitem o equilíbrio entre desenvolvimento sustentável e proteção ambiental. A proposta deles é que as políticas climáticas sejam formuladas em colaboração direta com as comunidades, garantindo assim que suas realidades e necessidades sejam levadas em conta, minimizando os impactos prejudiciais das ações governamentais.

Além disso, as lideranças afirmam que experiências bem-sucedidas em várias regiões do mundo demonstram que a inclusão de práticas indígenas representa um caminho vital para enfrentar a crise climática. Entre essas práticas estão a gestão sustentável dos recursos naturais e a preservação dos biomas locais, que beneficiam não apenas os indígenas, mas toda a humanidade.

A COP30 é, portanto, uma oportunidade única para que essas vozes ancestrais sejam ouvidas e respeitadas. As comunidades indígenas clamam não apenas por reconhecimento, mas por um papel ativo na formação de um futuro mais sustentável, onde a harmonia entre o ser humano e a natureza seja reconquistada. A conferência também é um chamado a todos os países para que repensem suas estratégias em relação às mudanças climáticas e implementem ações que realmente incluam aqueles que têm um profundo conhecimento sobre a terra que habitam.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC

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