O movimento “Tortura Nunca Mais”, composto por um grupo de ativistas e defensores dos direitos humanos, expressou sua preocupação com a possibilidade de a sede da instituição, localizada no Rio de Janeiro, ser alienada pelo Estado. Este medo surge em meio a uma série de decisões que podem colocar em risco a proteção de espaços que preservam a memória das violações de direitos humanos ocorridas durante a ditadura militar no Brasil.
A sede, que serve não apenas como um local de trabalho, mas também como um símbolo da luta contra a impunidade e a promoção da memória histórica, é vital para a continuidade das atividades do movimento. Com uma trajetória marcada por anos de atuações na defesa dos direitos humanos, o grupo enfatiza a importância de garantir que esse espaço continue a ser utilizado para a educação, a pesquisa e a conscientização sobre os abusos cometidos no passado.
Nos últimos tempos, houve avanços significativos na busca por justiça e reparação às vítimas de tortura e seus familiares. No entanto, o temor de que a sede do movimento seja vendida ou deslocada por ações governamentais, como resultado de cortes orçamentários ou políticas de reestruturação, levanta questões sobre a proteção de locais históricos e a manutenção da luta pelos direitos fundamentais.
Os integrantes do movimento fazem um apelo à sociedade e às autoridades para que reconheçam a importância do “Tortura Nunca Mais” e do patrimônio que sua sede representa. Eles argumentam que qualquer tentativa de alienação seria um retrocesso e um grave desvio de um caminho que ainda precisa ser trilhado para garantias de direitos. A luta por memória, verdade e justiça deve ser reforçada, e o espaço é considerado essencial para fomentar o diálogo sobre esses temas cruciais.
Além disso, o movimento busca mobilizar a opinião pública em torno da preservação de locais que, como a sua sede, guardam a narrativa de resistência e luta pelos direitos humanos. A proposta é que a sociedade se una em prol da proteção desses espaços, fundamentais para evitar que a história de violação de direitos se repita.
Com informações da EBC
Fotos: / EBC