O Ministério da Economia decidiu recuar da proposta de criar um teto de isenção de Imposto de Renda para pessoas com doenças graves. A medida foi sinalizada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, como forma de compensar a redução de alíquotas do Imposto de Renda para pessoas físicas prevista na Reforma Tributária.
A proposta original previa que a isenção do Imposto de Renda para pessoas com doenças graves seria limitada a um determinado valor. No entanto, diante das críticas e da pressão de diversos setores da sociedade, o Ministério da Economia decidiu recuar da ideia.
A possibilidade de criar um teto de isenção de Imposto de Renda para doenças graves gerou polêmica e discordâncias entre especialistas, médicos, pacientes e organizações da sociedade civil. Muitos argumentavam que a medida limitaria o acesso das pessoas a tratamentos de saúde e medicamentos.
Além disso, a proposta foi considerada por alguns como uma forma de penalizar ainda mais os mais vulneráveis, que já sofrem com o alto custo dos tratamentos e a falta de recursos para lidar com doenças graves. Para esses críticos, a isenção do Imposto de Renda para pessoas com doenças graves deveria ser garantida a todos, sem qualquer limite de valor.
A decisão do Ministério da Economia de abandonar a proposta do teto de isenção de Imposto de Renda para doenças graves foi bem recebida por parte da sociedade e de diversos setores. Agora, o governo terá que buscar outras alternativas para compensar a redução de alíquotas do Imposto de Renda para pessoas físicas, sem prejudicar aqueles que mais necessitam de apoio e assistência em momentos difíceis de saúde.
Com informações da EBC
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