O governo do estado de São Paulo definiu que ficará com 18,3% das ações da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) no processo de privatização em andamento. Atualmente, o estado detém 50,3% das ações da empresa, com o restante nas mãos de empresas e pessoas físicas. A venda das ações será dividida em duas etapas: 15% será destinado a um investidor de referência, cujas instruções para participar serão divulgadas em breve pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do estado. O restante das ações, cerca de 17%, estará disponível para o mercado aberto, incluindo pessoas físicas, jurídicas e funcionários da companhia.

O investidor de referência terá condições específicas a serem aceitas no Acordo de Investimentos, que determina a composição do Conselho de Administração da Sabesp com nove membros, sendo três indicados pelo governo, três pelo investidor de referência e três independentes. Além disso, o investidor terá restrições quanto à venda das ações até 2029, quando estão previstos os investimentos para a universalização do saneamento no estado.

A oferta pública das ações será conduzida por instituições financeiras como BTG Pactual, Bank of America, Citi, UBS e Itaú BBA, sem uma data definida ainda. As regras estabelecidas visam garantir a continuidade dos serviços de saneamento e o desenvolvimento do setor de forma sustentável, enquanto estimulam a concorrência saudável no mercado. O modelo adotado pelo governo de São Paulo visa assegurar a transparência e a participação de diferentes agentes, visando o melhor interesse público no processo de privatização da Sabesp.

Com informações da EBC
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