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Governo concentra ações em 21 municípios da Amazônia para conter incêndios florestais.

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O governo federal está planejando concentrar suas ações de combate aos incêndios florestais em 21 municípios localizados na região da Amazônia. Esses municípios específicos foram identificados como responsáveis por cerca de metade de todos os focos de incêndio que ocorrem na região. Essa estratégia foi anunciada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas após uma reunião realizada no Palácio do Planalto, em Brasília, que contou com a presença de governadores e representantes de nove estados pertencentes à Amazônia Legal, além do Mato Grosso do Sul.

De acordo com André Lima, secretário extraordinário de Controle de Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial no MMA, esses 21 municípios ocupam um lugar crucial no cenário dos incêndios na região e, portanto, receberão uma abordagem especial. O plano é instalar frentes de atuação nessas localidades, com a participação de órgãos federais e estaduais, bem como órgãos municipais, para combater os novos focos de incêndio que surgem constantemente.

Essas frentes de atuação serão organizadas em três regiões prioritárias, que incluem áreas entre Porto Velho e Humaitá, passando pela BR-319; a região de Apuí, pela BR-230 (Transamazônica); e Novo Progresso, no Pará, abrangendo a BR-163. Nestes locais, as bases multiagências serão estabelecidas, envolvendo instituições como o Ibama, ICMBio, Funai, Incra, além da Polícia Federal, polícias estaduais e outras agências estaduais.

Desde o início do ano, a região Norte do Brasil vem registrando um elevado número de focos de incêndio, com mais de 59 mil focos na Amazônia, o que representa o pior número desde 2010. A fumaça proveniente desses incêndios tem afetado a qualidade do ar em cidades de dez estados, tornando o céu cinza e comprometendo a saúde da população.

O monitoramento realizado pelo Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos detectou níveis elevados de monóxido de carbono sobre amplas regiões do Norte, Sul e Sudeste do Brasil, passando também por países vizinhos como Peru, Bolívia e Paraguai. Diante desse cenário preocupante, o Unicef emitiu um alerta sobre os cuidados necessários para a saúde das pessoas expostas à fumaça das queimadas.

A criação dessas frentes de combate aos incêndios será coordenada pelo Ciman, órgão responsável por articular ações conjuntas para o enfrentamento dos incêndios florestais. Além disso, a ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, ressaltou a importância da atuação da polícia para coibir os incêndios ilegais na região, enfatizando a necessidade de punir aqueles que estão contribuindo para a destruição ambiental.

Com essas medidas, o governo busca intensificar seus esforços para proteger a Amazônia e frear a propagação dos incêndios, que têm causado danos significativos ao meio ambiente e à população local. O compromisso das autoridades é atuar de forma integrada para garantir a preservação desse importante bioma e combater práticas criminosas que ameaçam sua biodiversidade e sustentabilidade.

Com informações da EBC
Fotos: © Jader Souza/AL Roraima / EBC

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