O governo anunciou recentemente que, a partir de 2025, todos os aplicativos, incluindo jogos e plataformas de streaming, passarão a receber uma classificação indicativa, semelhante àquela já aplicada a filmes e programas de televisão. Essa medida visa proporcionar aos pais e responsáveis ferramentas mais precisas para orientar o consumo de conteúdo digital por crianças e adolescentes.
A nova regulamentação busca atender as demandas de uma sociedade cada vez mais conectada, onde o uso de dispositivos móveis e acesso a plataformas digitais se tornou cotidiano. Com a diversificação de conteúdos disponíveis, há uma preocupação crescente em relação aos impactos que esse material pode ter no desenvolvimento das crianças. A iniciativa do governo faz parte de um esforço mais amplo para garantir a proteção dos jovens contra conteúdos inadequados, promovendo um ambiente digital mais seguro.
A classificação indicativa terá como base critérios como a presença de violência, uso de linguagem imprópria, conteúdos sexualmente explícitos, além de temas que possam ser perturbadores ou que exijam uma maturidade maior para a sua compreensão. Os aplicativos deverão exibir a classificação de forma clara, assegurando que os usuários estejam cientes do tipo de conteúdo que estão prestes a acessar.
Além disso, a medida promete estimular a responsabilidade das empresas que desenvolvem aplicativos. Elas serão incentivadas a revisar e, em alguns casos, ajustar o conteúdo oferecido, considerando a faixa etária mais apropriada. Essa mudança de paradigma não apenas promove a proteção das crianças, mas também busca educar os pais sobre a importância de monitorar o que os filhos consomem na internet.
Vale destacar que essa nova diretriz estará alinhada com iniciativas internacionais voltadas para a proteção da infância no ambiente digital. A expectativa é que, ao adotar esse padrão, o Brasil se una a outros países que já implementaram sistemas semelhantes, contribuindo para um maior cuidado com a saúde mental e emocional das crianças em um mundo cada vez mais digital.
A introdução da classificação indicativa para aplicativos representa um passo significativo no gerenciamento do conteúdo acessado por crianças e adolescentes. Com a participação ativa dos pais, espera-se que essa iniciativa possa reduzir os riscos associados ao uso da tecnologia, promovendo um desenvolvimento saudável e equilibrado.
Com informações da EBC
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