O geólogo que atuava na Vale em Brumadinho teve seu registro profissional cancelado. A decisão foi tomada após a constatação de que ele teria omitido informações importantes sobre a estabilidade da barragem que se rompeu em janeiro de 2025, causando uma tragédia de grandes proporções.
De acordo com as investigações, o geólogo estava ciente do risco iminente de rompimento da barragem, mas não comunicou as autoridades competentes nem a empresa onde trabalhava. Essa conduta negligente resultou na perda de centenas de vidas e em danos ambientais irreparáveis.
O cancelamento do registro profissional foi uma medida drástica, porém necessária diante da gravidade dos fatos. O geólogo não poderá mais exercer a profissão e enfrentará possíveis processos judiciais por sua responsabilidade na tragédia de Brumadinho.
Além disso, as autoridades competentes estão revisando os procedimentos de fiscalização e segurança de barragens em todo o país, a fim de evitar que situações como essa se repitam no futuro. A sociedade exige maior responsabilidade por parte das empresas e dos profissionais que lidam com questões tão sensíveis e que podem impactar a vida de tantas pessoas.
A tragédia de Brumadinho serviu como um alerta para a importância da transparência e da ética nas atividades relacionadas à mineração e ao meio ambiente. A população clama por justiça e por medidas mais rigorosas para garantir a segurança das comunidades que vivem próximas a barragens. A negligência e a omissão não podem mais ser toleradas em um setor tão crucial para a economia do país.
Portanto, é fundamental que casos como o do geólogo da Vale em Brumadinho sirvam de lição para que todos os envolvidos ajam com responsabilidade e comprometimento, visando sempre a preservação da vida e do meio ambiente. Medidas preventivas e fiscalização constante são essenciais para evitar novas tragédias e garantir a segurança de todos.
Com informações da EBC
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