O furacão Melissa, que recentemente se formou no Oceano Atlântico, passou por uma diminuição em sua intensidade, alcançando a categoria 3 na escala Saffir-Simpson, enquanto se aproxima da costa cubana. Essa escala é amplamente utilizada para classificar a força dos furacões, sendo que a categoria 3 representa ventos com velocidades que variam entre 178 e 208 quilômetros por hora, caracterizando uma tempestade capaz de causar danos significativos.

Embora a diminuição de intensidade possa oferecer um alívio temporário, a preocupação com os impactos que o furacão pode ter em Cuba permanece alta. O país, que frequentemente enfrenta as consequências de fenômenos naturais extremos, se prepara para a possibilidade de chuvas intensas e inundações, especialmente em áreas costeiras. As autoridades cubanas estão em alerta e já implementaram planos de evacuação para garantir a segurança da população que reside nas regiões mais ameaçadas.

Além dos ventos fortes, a aproximação do furacão também prevê um aumento no nível do mar, que pode resultar em ressacas exorbitantes. A combinação desses fatores meteorológicos não é apenas uma questão de força do vento, mas também de como as comunidades se preparam para enfrentar os desafios que acompanham tais tempestades. Historicamente, Cuba tem uma infraestrutura de resposta a desastres bem desenvolvida, mas ainda assim, a vulnerabilidade de certas áreas é uma preocupação constante.

Meteorologistas alertam que, mesmo com a redução da intensidade, a trajetória de Melissa deve ser monitorada de perto, uma vez que mudanças inesperadas podem ocorrer rapidamente. Os impactos podem não se restringir apenas a Cuba; países vizinhos também devem se atentar para qualquer desvio que possa afetar suas regiões. A população é constantemente informada sobre as atualizações e recomendações de segurança, reforçando a importância da comunicação eficaz durante crises desse tipo.

Por meio de uma eficiente mobilização de recursos e orientações claras, as autoridades cubanas buscam minimizar os riscos associados a essa tempestade, ressaltando a necessidade de que todos permaneçam vigilantes diante das condições climáticas severas que ainda podem vir a ser enfrentadas nos dias seguintes à passagem de Melissa.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC