O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, divulgou recentemente que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no segundo trimestre deste ano foi de 1,4%. Essa notícia trouxe otimismo ao governo e pode influenciar uma nova reestimativa de arrecadação de receitas. A Secretaria de Política Econômica (SPE) havia projetado um crescimento entre 1,35% e 1,4%, o que foi confirmado.
Devido ao bom desempenho econômico atual, Haddad mencionou que a estimativa inicial para o PIB do ano pode ser revisada para algo maior, ultrapassando os 2,7% a 2,8%. Além disso, há instituições que já estão projetando um PIB superior a 3%. Essa mudança nas projeções também pode impactar na estimativa de receitas para o próximo ano.
O ministro ressaltou a importância dos investimentos para garantir o crescimento econômico com baixa inflação. Ele destacou o setor industrial que está retomando força, bem como a taxa de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) que superou as projeções. Haddad enfatizou que o investimento é essencial para aumentar a capacidade produtiva do país e evitar possíveis gargalos na economia.
O orçamento entregue ao Congresso Nacional, baseado em dados de julho, previa um crescimento do PIB em 2,5% para este ano. Diante do cenário de crescimento orgânico da economia, existe a possibilidade de ajustes nas receitas esperadas. Além disso, a peça orçamentária reflete o compromisso do governo em promover o equilíbrio das contas públicas, fundamental para o crescimento sustentável.
Os números do orçamento para 2025 indicam um superávit primário de R$ 3,7 bilhões, um salário mínimo estimado em R$ 1.509,00, despesas primárias limitadas a R$ 2,249 trilhões e receita primária projetada em R$ 2,907 trilhões. Os gastos previstos com Saúde, Educação e investimentos foram detalhados, mostrando o planejamento do governo em diversos setores. Além disso, emendas impositivas e programas de investimento como o PAC também receberão recursos conforme as previsões orçamentárias.
Dessa forma, a economia brasileira parece caminhar para um cenário de crescimento sustentável, fundamentado em investimentos, equilíbrio fiscal e planejamento estratégico.
Com informações da EBC
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