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Estudo revela que 29% dos pais ainda permitem palmadas e beliscões em crianças, apesar de proibição

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A discussão em torno da disciplina corporal na educação infantil continua a gerar polêmica, especialmente em um cenário onde o debate sobre os direitos da criança tem ganhado espaço nas últimas décadas. Recentemente, uma pesquisa revelou que uma parcela significativa da população ainda admite o uso de palmadas e beliscos como forma de disciplina para crianças, apesar de legislações que proíbem essas práticas em diversos países.

De acordo com os dados levantados, cerca de 29% dos entrevistados acreditam que, em certas circunstâncias, o uso de métodos físicos poderia ser considerado aceitável. Esse percentual mostra que, mesmo diante de um crescente entendimento sobre a importância da educação respeitosa e não violenta, muitos ainda se veem inclinados a recorrer a essas táticas tradicionais. A cultura da palmada, enraizada em muitos lares, é frequentemente justificada pela ideia de que a disciplina deve vir acompanhada de um controle firme, mas essa perspectiva tem sido desafiada por especialistas em desenvolvimento infantil.

Uma das principais preocupações relacionadas ao uso de disciplina física é o impacto negativo que ela pode ter no desenvolvimento psicológico da criança. Pesquisas têm demonstrado que a utilização de severidade física pode levar a problemas emocionais e comportamentais, como depressão, ansiedade e agressividade. Além disso, o uso de palmadas não apenas afeta o relacionamento entre pais e filhos, mas também ensina modelos de resolução de conflitos que podem perpetuar ciclos de violência.

Nas últimas décadas, a sociedade tem avançado em direção a estilos de educação que priorizam o diálogo e a construção de vínculos saudáveis. Profissionais da área de infância e educação têm defendido abordagens mais empáticas e respeitosas, como a disciplina positiva, que enfatiza a comunicação eficaz e a compreensão das emoções.

Diante desse contexto, é crucial promover campanhas educativas que esclareçam os riscos associados ao uso de disciplina física e incentivem estratégias alternativas. Essa transformação cultural requer um esforço conjunto de famílias, escolas e comunidades, para que todos compreendam que a educação baseia-se no amor, na empatia e no respeito, pilares fundamentais para um desenvolvimento saudável e harmonioso da criança.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC

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