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Estudo revela ineficácia da vigilância por câmeras na segurança pública de São Paulo

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Um estudo recente sobre a eficácia da vigilância por câmeras na cidade de São Paulo revela uma visão preocupante sobre a real capacidade desse sistema em prevenir crimes. Apesar do investimento significativo em tecnologia de monitoramento, os resultados apontam que a presença de câmeras não tem gerado o impacto positivo esperado na redução da criminalidade.

As câmeras, que são frequentemente promovidas como uma solução rápida e eficaz para aumentar a segurança pública, mostraram-se apenas parcialmente úteis. O levantamento destaca que, embora possam auxiliar na captura de eventos delituosos ou na identificação de criminosos após a ação, seu papel na prevenção de crimes ainda é limitado. Muitas vezes, os registros filmados não são utilizados de maneira eficaz pelas autoridades para gerar uma resposta mais proativa, o que levanta questões sobre a gestão e a operacionalização desses dispositivos.

Um dos principais fatores que comprometem a eficácia desse sistema é a falta de integração e de um planejamento eficiente na implementação da vigilância. Mesmo que um número considerável de câmeras esteja instalado em diversas áreas da cidade, a análise dos dados e a resposta às ocorrências não têm sido suficientemente ágeis. Além disso, a manutenção das câmeras e a formação dos operadores também são pontos críticos que merecem mais atenção.

Em um mundo cada vez mais dependente de tecnologias digitais, relatar a ineficácia das câmeras de vigilância é um alerta para a necessidade de um repensar na abordagem de segurança pública. É fundamental que as autoridades e os gestores públicos considerem métodos complementares além da vigilância eletrônica, como a promoção de políticas sociais e programas de inclusão, que podem atuar de forma mais efetiva na redução das causas da criminalidade.

Esse cenário levanta um debate importante sobre os recursos alocados em segurança pública, sugerindo que investir em pessoal qualificado, treinamento e práticas comunitárias pode surtir maior efeito do que simplesmente aumentar a quantidade de câmeras nas ruas. Diante dos dados apresentados, parece claro que a busca por uma cidade mais segura requer uma estratégia mais integrada e holística, que vá além do olhar tecnológico e estabeleça um diálogo efetivo entre a comunidade e as instituições de segurança.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC

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