Um estudo recente sugere a implementação de um sistema de tarifa zero universal, que substituiria o vale-transporte atualmente utilizado em diversas cidades do Brasil. Essa proposta tem como principal objetivo facilitar o acesso ao transporte público e reduzir custos para os trabalhadores. A ideia é que o governo arcasse com as despesas de transporte de todos os cidadãos, eliminando a necessidade do vale-transporte.
Os defensores dessa abordagem argumentam que a tarifa zero poderia trazer inúmeros benefícios sociais e econômicos. Em primeiro lugar, ao garantir que todos tenham acesso gratuito ao transporte público, haveria uma diminuição significativa nos custos de deslocamento, permitindo que as pessoas direcionem esses recursos a outras necessidades, como alimentação e moradia. Além disso, essa mudança poderia incentivar o uso do transporte coletivo, reduzindo o tráfego nas grandes cidades e, consequentemente, a poluição ambiental.
Outra vantagem apresentada no estudo é a otimização do sistema de transporte. Com a demanda aumentando, as empresas de transporte público poderiam se adaptar mais facilmente, melhorando a qualidade dos serviços oferecidos. Isso poderia envolver desde a renovação da frota até a ampliação da frequência dos ônibus e metrôs, garantindo que os cidadãos tenham um serviço mais eficiente à sua disposição.
A proposta também seria uma maneira de combater a desigualdade social, uma vez que beneficiaria principalmente as populações de baixa renda, que dependem do transporte público para acessar oportunidades de emprego, educação e saúde. Além disso, o impacto positivo na vida urbana é um aspecto que não pode ser negligenciado. Cidades que adotam políticas de transporte mais inclusivas tendem a apresentar melhor qualidade de vida para seus habitantes.
Por fim, a transição para uma tarifa zero universal exigiria investimentos financeiros significativos por parte do governo, mas muitos acreditam que os benefícios a longo prazo superariam os custos iniciais, promovendo uma mobilidade mais justa e sustentável nas cidades.
Com informações da EBC
Fotos: / EBC












