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Especialista defende que educação é um direito universal, não privilégio de classes sociais

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A educação é um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento de uma sociedade justa e equitativa. Contudo, especialistas enfatizam que, embora essa realidade seja amplamente reconhecida, no Brasil, o acesso à educação de qualidade ainda permanece estritamente vinculado à condição socioeconômica dos indivíduos, transformando-a em um privilégio que se transmite através das classes sociais. Isso levanta um questionamento crucial: por que a educação, um direito universal, ainda é tratada como um bem de consumo reservado a poucos?

Diversas pesquisas e estudos apontam que a disparidade no acesso à educação de qualidade perpetua um ciclo de desigualdade. Quando se analisa a estrutura educacional brasileira, observa-se que as instituições públicas, frequentemente, não oferecem os recursos e a infraestrutura adequados, o que limita as oportunidades de aprendizado para milhões de jovens. Esses fatores contribuem para que muitos estudantes optem por deixar os estudos precocemente, ou, ao contrário, que se esforcem para ingressar em escolas particulares, reforçando ainda mais o ranço da elitização na educação.

Ademais, especialistas alertam que a qualidade do ensino oferecido nas instituições públicas deve ser uma prioridade para o governo e a sociedade. Investir em educação de qualidade não deveria ser uma escolha, mas uma obrigação coletiva. Isso implica não apenas em aumentar os investimentos financeiros, mas também em promover uma reformulação estrutural que garanta um currículo mais inclusivo e diversificado, que respeite as diferentes realidades sociais e culturais dos alunos.

A educação deve ser encarada como um direito inalienável, acessível a todos, independentemente de sua origem. Para isto, é essencial que haja um engajamento conjunto entre a sociedade civil, governos e organizações, a fim de implementar políticas públicas consistentes e efetivas. Somente assim será possível criar um ambiente educacional que não perpetue a herança de classe, mas que, ao contrário, promova a inclusão, equidade e o desenvolvimento de cidadãos críticos e engajados, capazes de contribuir para um futuro mais igualitário.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC

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