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Entidades criticam decisão de permitir farmacêuticos a prescrever medicamentos, alegando riscos à saúde pública

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Diversas entidades da área da saúde estão expressando preocupações e críticas em relação à recente permissão para que farmacêuticos possam prescrever medicamentos no Brasil. A decisão, que foi sancionada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) no final do ano passado, tem gerado debates acalorados no meio profissional e gerado opiniões divergentes.

Para os defensores da medida, a autorização para que os farmacêuticos prescrevam determinados medicamentos poderá facilitar o acesso da população aos tratamentos de saúde, principalmente em regiões mais remotas ou com carência de profissionais de saúde. Além disso, alegam que os farmacêuticos têm um amplo conhecimento sobre fármacos e suas interações, podendo contribuir de forma significativa para o bem-estar dos pacientes.

No entanto, para parte significativa da comunidade médica, a permissão para que os farmacêuticos prescrevam medicamentos representa um risco à saúde dos pacientes. Médicos e entidades médicas alegam que a prescrição de medicamentos é uma atribuição exclusiva dos profissionais médicos, que possuem uma formação mais abrangente e específica para tal atividade. Além disso, ressaltam que a prescrição inadequada de medicamentos pode acarretar sérios problemas de saúde, como reações adversas, falta de eficácia do tratamento e até mesmo morte.

O debate sobre essa polêmica questão tem se intensificado nos últimos meses, com diversas entidades se posicionando a favor ou contra a medida. Enquanto alguns enxergam na permissão para os farmacêuticos prescreverem medicamentos uma oportunidade para ampliar o acesso aos tratamentos de saúde, outros alertam para os potenciais riscos para a segurança dos pacientes.

Diante desse cenário de divergências e incertezas, é fundamental que o assunto seja discutido de forma ampla e transparente, levando em consideração não apenas os interesses profissionais, mas, principalmente, a segurança e o bem-estar dos pacientes. Afinal, a saúde da população deve estar sempre em primeiro lugar.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC

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