O dólar fechou o pregão desta quarta-feira cotado a R$ 5,67, atingindo o menor valor em cinco meses. A moeda norte-americana vem registrando uma queda gradual nas últimas semanas, refletindo a melhora do cenário econômico do Brasil e a recuperação da confiança dos investidores.
Vários fatores têm contribuído para a desvalorização do dólar frente ao real. Entre eles, podemos citar a expectativa de que o Banco Central mantenha a taxa básica de juros em patamares baixos, o que torna os ativos brasileiros mais atrativos para os investidores estrangeiros.
Além disso, a retomada da economia brasileira após a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus tem impulsionado o mercado financeiro, com o aumento da oferta de empregos, o crescimento da produção industrial e a recuperação do consumo. Isso tem contribuído para fortalecer o real frente à moeda estrangeira.
Outro fator importante é a expectativa de avanço das reformas estruturais no país, como a reforma tributária e a reforma administrativa, que podem melhorar o ambiente de negócios e atrair mais investimentos para o Brasil.
No cenário externo, a redução das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, bem como a perspectiva de um acordo comercial entre os dois países, têm contribuído para reduzir a aversão ao risco dos investidores, o que tem impacto direto na cotação do dólar em relação a outras moedas.
Diante desse contexto, a tendência é de que o dólar mantenha a trajetória de queda nas próximas semanas, podendo se aproximar ainda mais do patamar de R$ 5,60, caso os fatores que têm impulsionado a desvalorização da moeda americana se mantenham.
Com informações da EBC
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