Na última sexta-feira, o dólar comercial fechou o dia sendo cotado a R$ 6,04, o que representa uma queda de 0,88% em relação ao dia anterior. Este valor é o mais baixo registrado em quase um mês, indicando uma tendência de desvalorização da moeda norte-americana frente ao real.

Essa queda no valor do dólar foi influenciada por diversos fatores, como a melhora do cenário político-econômico interno, a expectativa de avanço das reformas estruturais no país e também a postura mais cautelosa do Banco Central em relação à política de juros. Além disso, o Brasil vem passando por um ciclo de altas consecutivas na taxa básica de juros, a Selic, o que atrai investidores estrangeiros para o mercado brasileiro, aumentando a oferta de dólares e contribuindo para a queda em sua cotação.

Outro fator que influenciou a desvalorização do dólar foi a recuperação da economia global, principalmente nos Estados Unidos e na Europa, o que diminui a busca por ativos considerados mais seguros, como a moeda norte-americana. A expectativa de um crescimento mais sólido e sustentável das economias desenvolvidas também contribui para a diminuição da demanda pelo dólar.

É importante ressaltar que a queda do dólar frente ao real impacta diretamente diversos setores da economia brasileira, como o de exportações, que se tornam mais competitivas no mercado internacional com a desvalorização da moeda nacional. Por outro lado, importações ficam mais caras, o que pode gerar pressão inflacionária no país.

Diante desse cenário, é fundamental que investidores e agentes econômicos estejam atentos às oscilações do mercado cambial e busquem sempre diversificar suas aplicações para minimizar os riscos associados às variações cambiais. A tendência de queda do dólar pode representar oportunidades de negócios e investimentos, mas também requer uma análise criteriosa e um planejamento financeiro adequado para lidar com essas mudanças.

Com informações da EBC
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