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Doenças com sintomas semelhantes exigem triagem no atendimento, indica pesquisador da Fiocruz no RS.

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A saúde é um dos maiores desafios enfrentados no estado do Rio Grande do Sul devido às enchentes que têm afetado a região. Nesse cenário, a triagem dos pacientes se torna imprescindível para que os profissionais de saúde possam definir o tratamento adequado diante de doenças com sintomas semelhantes, como infecções, febre e dores no corpo. O pesquisador Cristóvão Barcelos, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ressalta a importância desse processo, destacando que é essencial diferenciar casos graves dos mais leves para evitar a sobrecarga nos hospitais.

Diante desse contexto, o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) tem recomendado a utilização de serviços de telessaúde para esclarecer dúvidas da população e oferecer consultorias aos profissionais de saúde. Além disso, em razão das enchentes, muitas pessoas ficaram desabrigadas e desalojadas, perdendo suas receitas de medicamentos necessários para o tratamento de doenças crônicas como hipertensão e diabetes. Nesse sentido, o COE flexibilizou a obrigatoriedade de receitas em alguns casos, a fim de garantir o acesso aos medicamentos essenciais à saúde da população.

O Ministério da Saúde, em resposta às demandas do Rio Grande do Sul, enviou ao estado kits de medicamentos para situações de calamidade, visando atender a até 3 mil pessoas por kit. Essa medida é fundamental para garantir a assistência médica necessária à população afetada pelas enchentes. Além disso, a presença da pasta no estado tem contribuído para a identificação das necessidades locais e para a coordenação das ações de reconstrução das unidades de saúde danificadas pelas inundações.

É importante ressaltar que, além das doenças físicas, as questões relacionadas à saúde mental também são uma preocupação nesse contexto de desastre natural. A desestruturação causada pelas enchentes pode gerar instabilidade emocional nas pessoas afetadas, tornando fundamental a oferta de cuidados psicossociais nos abrigos e unidades de saúde. Diante desse quadro desafiador, os esforços do Ministério da Saúde e dos profissionais de saúde são essenciais para garantir o atendimento adequado à população do Rio Grande do Sul diante das emergências em saúde pública decorrentes das enchentes.

Com informações da EBC
Fotos: © Pref. Canoas/Divulgação / EBC

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