O diretor da Organização das Nações Unidas (ONU) alertou para a grave relação entre o desequilíbrio climático e a fome no mundo. Segundo ele, as mudanças climáticas têm impactado diretamente a produção de alimentos em diferentes partes do planeta, tornando mais difícil a tarefa de alimentar uma população em constante crescimento.
O aumento da temperatura média do planeta tem provocado eventos climáticos extremos, como secas prolongadas, inundações e ondas de calor intensas, que afetam diretamente a produção agrícola e pecuária. Além disso, a alteração nos padrões de chuvas tem dificultado o cultivo de alimentos básicos em diversas regiões, o que torna a segurança alimentar um desafio ainda maior.
A desigualdade social e econômica também impacta diretamente no acesso à alimentação em diversas partes do mundo. Enquanto alguns países têm agricultura de alta produtividade e conseguem exportar alimentos para outros mercados, em muitas regiões a escassez de recursos e a falta de investimentos na agricultura familiar tornam a fome uma realidade constante.
O diretor da ONU ressaltou a importância de políticas públicas e ações estratégicas para enfrentar os desafios colocados pelo desequilíbrio climático e garantir a segurança alimentar da população mundial. Investir em práticas sustentáveis no campo, promover a adoção de tecnologias que aumentem a produtividade de forma sustentável e fomentar a agricultura familiar são algumas das medidas apontadas como essenciais para mitigar os impactos negativos das mudanças climáticas na produção de alimentos.
É urgente uma ação conjunta e coordenada entre os governos, a sociedade civil e o setor privado para garantir a segurança alimentar e combater a fome no mundo. Somente com esforços coletivos e a implementação de medidas efetivas será possível reverter o quadro atual e garantir um futuro mais sustentável para as próximas gerações.
Com informações da EBC
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