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Déficit primário do setor público atinge R$ 21,2 bilhões em julho de 2024.

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No mês de julho de 2024, o setor público brasileiro fechou as contas com um déficit primário de R$ 21,3 bilhões. Embora ainda represente um resultado negativo, esse valor é menor do que os R$ 35,8 bilhões registrados no mesmo período do ano anterior. Os déficits foram distribuídos entre o governo central, os governos regionais e as empresas estatais, que apresentaram saldo negativo de R$ 8,6 bilhões, R$ 11 bilhões e R$ 1,7 bilhão, respectivamente. O governo central, que inclui o governo federal, o INSS e os governos estaduais e municipais, foi responsável pela maior parte desse déficit.

Quando falamos em déficit primário, nos referimos à diferença entre as despesas e as receitas do setor público, excluindo os pagamentos de juros da dívida pública. No acumulado de 12 meses, o déficit atingiu o montante de R$ 257,7 bilhões, equivalente a 2,29% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Esse valor representa uma queda de 0,15 ponto percentual em relação ao período anterior.

Além do déficit primário, também é importante considerar os juros nominais do setor público, que totalizaram R$ 80,1 bilhões em julho. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, esse valor apresentou um aumento significativo, sendo influenciado por operações como os swaps cambiais. No acumulado de 12 meses, os juros nominais alcançaram R$ 869,8 bilhões, representando 7,73% do PIB.

Somando o resultado primário com os juros nominais, o setor público consolidado registrou um déficit nominal de R$ 101,5 bilhões em julho. Em 12 meses, esse déficit acumulado chegou a R$ 1,12 trilhão, equivalente a 10,02% do PIB. Em relação à dívida líquida e à dívida bruta do setor público, os indicadores também apresentaram variações ao longo do ano, refletindo os impactos econômicos e financeiros do país.

Em resumo, o cenário fiscal do país permanece desafiador, com déficits significativos e o desafio de equilibrar as contas públicas em meio a um cenário econômico complexo. Medidas de ajuste e controle dos gastos são essenciais para reverter esse quadro e garantir a sustentabilidade das finanças públicas a longo prazo.

Com informações da EBC
Fotos: © José Cruz/Agência Brasil / EBC

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