No ano de 2024, o Brasil registrou um déficit primário total de R$ 43 bilhões. Esse resultado foi influenciado principalmente pelo aumento das despesas do governo em relação às receitas arrecadadas. O déficit primário é a diferença entre as despesas totais do governo e a arrecadação de impostos e contribuições, sem considerar o pagamento dos juros da dívida pública.
É importante ressaltar que o déficit primário impacta diretamente a dívida pública, uma vez que, para cobrir essa diferença, o governo precisa emitir títulos públicos. Com isso, a dívida vai se acumulando ao longo do tempo, o que pode gerar preocupações em relação à sustentabilidade das contas públicas.
No cenário econômico atual, diversos fatores contribuíram para o aumento do déficit primário, como a queda na arrecadação de impostos em decorrência da desaceleração econômica, o aumento das despesas com pessoal e o incremento nos gastos com programas sociais e previdenciários.
Diante desse contexto, o governo tem buscado adotar medidas para equilibrar as contas públicas e reduzir o déficit primário. Entre as ações estão a busca por uma maior eficiência na arrecadação de impostos, o controle de gastos públicos e a realização de reformas estruturais para garantir a sustentabilidade fiscal a longo prazo.
É fundamental que o país busque alternativas para reverter o cenário de déficit primário e promover o equilíbrio das contas públicas, garantindo assim uma maior estabilidade econômica e financeira. A redução do déficit primário contribui não apenas para o controle da dívida pública, mas também para o fortalecimento da confiança dos investidores e o crescimento sustentável da economia.
Com informações da EBC
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