Recentemente, a defesa dos atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, apontou uma série de erros cometidos pelas mineradoras responsáveis, Samarco, Vale e BHP Billiton. A tragédia ocorrida em novembro de 2015 causou um grande impacto socioambiental na região, afetando não só o meio ambiente, mas também a vida das pessoas que tiveram suas casas destruídas e perderam familiares.
Segundo os advogados que representam os atingidos, as empresas falharam em diversos aspectos, desde a construção e manutenção inadequadas da barragem até a falta de medidas preventivas para evitar um desastre dessa magnitude. Além disso, a defesa destaca a ausência de um plano de emergência eficaz, que poderia ter minimizado os danos causados pelo rompimento.
Outro ponto levantado pela defesa é a lentidão no processo de reparação dos danos e compensação das vítimas. Muitas famílias ainda aguardam por indenizações e não conseguem reconstruir suas vidas após a tragédia. A lentidão da justiça em responsabilizar as empresas envolvidas também é um ponto de crítica por parte dos representantes dos atingidos.
Além disso, a defesa dos atingidos destaca a falta de transparência por parte das mineradoras, que, segundo eles, não fornecem informações claras sobre as ações de reparação e compensação. A falta de diálogo e de participação das comunidades afetadas nas decisões também é um fator que contribui para a ampliação dos conflitos na região.
Diante desse cenário, os advogados dos atingidos pedem uma atuação mais efetiva por parte das autoridades competentes para garantir a justiça e reparação integral dos danos causados pela tragédia de Mariana. Eles também reforçam a importância de se adotar medidas preventivas para evitar que novos desastres como esse voltem a ocorrer no futuro, alertando para os riscos de outras barragens que apresentam problemas estruturais semelhantes.
Com informações da EBC
Fotos: / EBC