A Cúpula dos Povos, realizada durante a Conferência do Clima de 2025, emergiu como um ponto de discussão crucial sobre a responsabilidade dos países na abordagem das questões ambientais globais. Os representantes de diversos grupos e organizações sociais expressaram preocupação com a falta de compromisso efetivo por parte de algumas nações em enfrentar a crise climática. Dai, a cúpula se tornou um espaço fundamental para ouvir vozes que frequentemente são deixadas de lado nas grandes negociações internacionais.
Os participantes enfatizaram que a ausência de ações concretas por parte de vários governos agrava a ineficácia dos acordos firmados nas conferências climáticas passadas. Ponderaram que, apesar das promessas e discursos sobre sustentabilidade e proteção ambiental, as decisões frequentemente não se traduzem em iniciativas tangíveis. Muitos líderes indígenas, ativistas e especialistas em meio ambiente chamaram a atenção para as iniciativas locais que têm sido ignoradas. Esses grupos acreditam que são eles, muitas vezes, quem está na linha de frente da luta contra as mudanças climáticas, defendendo seus modos de vida e seus territórios.
Durante o evento, foram destacados exemplos de ações comunitárias que conseguiram resultados significativos em suas localidades, sugerindo que essas experiências poderiam servir como mapa para estratégias mais amplas em nível global. A ideia de que a verdadeira mudança deve vir de processos democráticos e da inclusão de múltiplas vozes foi reiterada, reforçando a urgência de se ouvir todos os setores da sociedade.
Além disso, a cúpula também abordou questões como justiça ambiental e os impactos desproporcionais que as comunidades mais vulneráveis enfrentam devido às mudanças climáticas. Os participantes pediram uma maior responsabilização das nações mais poluidoras e uma verdadeira solidariedade internacional, que priorize as necessidades dos mais afetados.
Em síntese, a Cúpula dos Povos se posicionou como um chamado à ação coletiva, apelando por um compromisso real e eficaz para enfrentar a crise climática. As vozes dos cidadãos, incluindo os mais marginalizados e afetados pelas ações governamentais, precisam ser amplificadas e consideradas no cenário global. Portanto, os desafios estão lançados, e o tempo para ação é agora.
Com informações da EBC
Fotos: / EBC













