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Cubanos no ‘Mais Médicos’: Entenda a nova fase do programa de saúde no Brasil.

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O Programa Mais Médicos, uma iniciativa do governo brasileiro voltada para a melhoria da assistência à saúde em áreas carentes, tem se destacado pela participação significativa de médicos cubanos. Desde o início do programa, em 2013, esses profissionais foram essenciais para atender comunidades que enfrentavam a escassez de médicos, especialmente em regiões remotas e vulneráveis do Brasil.

A adesão dos médicos cubanos ao programa visava enfrentar os desafios de acesso à saúde em diversas localidades. Com apenas algumas semanas de treinamento e preparação para a adaptação ao sistema de saúde brasileiro, esses profissionais trouxeram experiências distintas, contribuindo para o fortalecimento da atenção básica em saúde. A presença deles ajudou a reduzir filas de espera e aumentar a cobertura médica em áreas críticas.

Uma das características marcantes do programa foi a política de formação e formação continuada dos médicos, visando garantir que tanto os cubanos quanto os profissionais brasileiros pudessem aprimorar suas habilidades e conhecimentos em saúde, promovendo uma troca rica entre as duas nações. A interação entre os médicos cubanos e as comunidades brasileiras proporcionou uma abordagem mais humanizada, considerando as nuances culturais e sociais de cada região atendida.

No entanto, a participação cubana não esteve isenta de controvérsias. Houve críticas relacionadas à condição de trabalho dos médicos, que muitas vezes eram atribuídas a uma rotatividade alta e à necessidade de se adaptar rapidamente a realidades distintas. Além disso, as negociações entre os governos brasileiro e cubano levantaram questões sobre os direitos e as condições de trabalho desses profissionais.

Em 2023, o cenário da saúde no Brasil continua em constante transformação e debate, e o legado do Programa Mais Médicos permanece relevante. A experiência dos médicos cubanos, bem como a resposta do sistema de saúde brasileiro a essa iniciativa, servem como um importante ponto de reflexão sobre como enfrentar a falta de profissionais de saúde em áreas carentes e, ao mesmo tempo, buscar um modelo de assistência que garanta a qualidade e a dignidade no atendimento à população. A discussão sobre a participação internacional na saúde coletiva é, portanto, essencial para pensar no futuro de políticas públicas e no desenvolvimento de um sistema de saúde mais inclusivo e eficiente em todo o país.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC

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