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Críticas nas redes sociais da China à polêmica política de filho único ganham força

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Com o aumento das discussões em torno das políticas demográficas da China, a questão do filho único continua a gerar controvérsia nas redes sociais. Desde sua implementação nos anos 1980, essa política foi um reflexo contundente das preocupações do governo diante do crescimento populacional desenfreado. Contudo, os impactos sociais e econômicos dessa medida têm sido amplamente debatidos.

Recentemente, um número crescente de usuários de plataformas como Weibo, equivalente ao Twitter chinês, expressou sua insatisfação e críticas à política. Muitos argumentam que as consequências de décadas de controle populacional são visíveis nas atuais dinâmicas familiares e sociais do país. A escassez de mão de obra, o aumento da população idosa e a pressão sobre as novas gerações para suportar o peso de um sistema demográfico desfavorável são alguns dos pontos levantados pelos internautas. A partir dessas discussões, surgem questionamentos sobre a adequação da política e se ela realmente conseguiu atender às necessidades do país ao longo dos anos.

Adicionalmente, algumas postagens nas redes sociais destacam as experiências pessoais de indivíduos que cresceram como filhos únicos, levando a uma reflexão sobre os impactos psicológicos e sociais de tal condição. A falta de irmãos pode contribuir para um sentimento de solidão ou uma maior responsabilidade sobre as costas dos filhos únicos, uma vez que eles se tornam os principais sustentadores de seus pais na velhice.

Com a atualização da política em 2015, permitindo que as famílias tivessem até dois filhos, muitos estão se perguntando se essa mudança é suficiente para reverter os danos provocados pela regra anterior. No entanto, a adaptação cultural aos novos padrões de crescimento familiar leva tempo. A combinação de desafios econômicos, como o aumento dos custos de criação de filhos, e as mudanças nas aspirações individuais também influencia a decisão das famílias sobre ter mais filhos.

Neste contexto, a crítica nas redes sociais revela não apenas um descontentamento com o passado, mas também um anseio por um futuro que permita uma nova abordagem sobre a dinâmica familiar na China. Essa discussão se torna uma vitrine de diferentes visões sobre o papel da política, da sociedade e das aspirações pessoais em um mundo que se transforma rapidamente.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC

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