O corpo de Juliana Marins, uma mulher que se tornou um símbolo da luta contra a violência e a impunidade no Brasil, será sepultado em um ato que visa garantir a preservação de evidências essenciais para a elucidação de seu trágico falecimento. A decisão de sepultar o corpo ao invés de cremá-lo ou enterrá-lo em um local definitivo reflete uma preocupação com a necessidade de manter as provas intactas, permitindo um aprofundamento nas investigações que cercam o seu caso.
As autoridades judiciais e a família de Juliana concordaram que preservar o corpo é fundamental para esclarecer as circunstâncias de sua morte, que atraiu a atenção da sociedade e gerou clamor público. Este tipo de medida é pragmática, uma vez que os restos mortais poderão ser reexaminados no futuro, caso novas evidências surjam ou se novas tecnologias se tornem disponíveis, garantindo que a busca pela justiça não cesse.
O sepultamento ocorrerá em uma cerimônia íntima, em que familiares e amigos prestarão suas últimas homenagens. Essa situação delicada é um lembrete da fragilidade da vida e da importância de se buscar verdade e justiça. O caso, assim como muitos outros de violência contra a mulher, levanta questões urgentes sobre a necessidade de uma resposta efetiva do sistema de segurança pública e judicial. Organizações de direitos humanos têm se mobilizado para exigir que casos como o de Juliana não sejam tratados com descaso, mas que sejam investigados com a seriedade que merecem.
O sepultamento marca um capítulo, mas não encerra a luta por justiça. Há uma esperança de que as investigações avancem, trazendo à tona informações que possam esclarecer as causas de sua morte e responsabilizar os culpados. A história de Juliana serve como um alerta para a sociedade, destacando que a violência de gênero é uma questão que demanda atenção e ação contínuas. A memória dela, como de tantas outras vítimas, deve servir de impulso para que mudanças estruturais sejam implementadas, promovendo um ambiente mais seguro e justo para todas as mulheres.
Com informações da EBC
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